2024
Fim de papo — acabou 2024.
E antes de falar sobre ele, acho que enfim compreendi o que desejo para o The Morning Pill. Não será mais prisioneiro do calendário — nem semanal, nem mensal, nem diário. Escreverei quando o coração mandar. Stick around if you like.
Agora sim, o texto.
2024 passou. Já dá pra respirar?
Foi um ano que atropelou. Intenso. Carregado. Acontecimentos políticos, esportivos, emotivos.
Traumas que me atravessaram. Dores que pesaram, e muito. Conquistas que há tempos não via. Mudanças que moldaram o futuro. Alegrias e tristezas dançando juntas. Fortalecimento pessoal e interpessoal. Quanta vida em um ano só.
O fim do ano, para mim, é como uma pausa — uma celebração breve do nosso tempo limitado. O que fizemos, o que deixamos de fazer. É tempo de refletir, já que no fundo, o tempo nos escapa.
Eis a reflexão.
Mais um ano se foi.
E talvez você tenha se surpreendido ao olhar para si.
Mais perto dos 30 do que dos 20.
De repente formado. Morando sozinho. Quem sabe, um filho a caminho. Mudou de cidade, de país. Mudou de namorada, casou, perdeu um familiar.
Não importa a fase.
O que importa é que, mais uma vez, você, caro leitor, percebeu o inevitável e infalível:
O tempo não espera.
O tempo passa — e essa é a sua única certeza. Já dizia aquele seu tio que vivia enchendo o saco, ou seu pai, ou sua mãe… que depois dos 18 anos a vida voa. E não é que voa mesmo? De repente 24, 25, 26?! Mais perto dos 30 do que dos 20.
Por isso que, à medida que os anos passam, deveríamos enxergar com mais clareza aquela que é a coisa mais clichê de todas, mas tão real quanto clichê: o momento de perseguir seus sonhos e suas vontades não está em um amanhã distante, mas aqui, no presente.
O futuro perfeito nunca chega. O tempo certo é este.
2025 é o ano de agir. O ano de transformar sonhos em realidade. O ano de fazer o agora valer a pena.
Misogi
Ok — deixando para trás as crônicas de um 2024 que já se despede, resolvi preparar algo.
Algo para que possamos, juntos, sonhar mais alto em 2025. E nos anos que virão.
Há um conceito japonês chamado Misogi. Um ritual antigo que nos convida a dar propósito ao tempo.
A ideia é simples, mas profunda:
Todo ano deveria ter um ou dois momentos definidores.
Momentos grandes o suficiente para ecoar na memória.
Pense.
Você se lembra do que fez ou comeu oito dias atrás? Provavelmente não.
Mas e dos grandes momentos de cada ano? Deveria lembrar e essa é a idea.
Tipo assim:
a. Em 2021, vendi minha empresa.
b. Em 2022, morei na Europa.
c. Em 2023, conheci minha namorada.
d. Em 2024, fui aceito em um programa dos sonhos.
E assim a vida vai.
Marcada por esses instantes grandiosos que dão cor aos anos.
Que transformam o tempo em história. E agora, quero te fazer um convite.
Em 2025, crie dois grandes momentos para chamar de seus.
Um deles, pelo menos, deve ser aquele sonho guardado há tempos.
Talvez seja uma viagem.
Ou correr uma prova difícil.
Aprender algo novo, ou realizar algo que sempre quis.
Mas tem que ser grande.
Tem que ser seu.
Sonhe grande! Nada de pensar pequeno.
Porque o tempo, como já dissemos... passa. E se passa, que não nos privemos de viver aquilo que queremos.
Que 2025 seja o ano em que você escolhe sonhar.
E o ano em que você decide realizar.
Um abraço, TMPillers.
BGJ
Perfeito, como sempre